O sentido da vida
Imagine uma lagarta. Passa grande parte da sua vida no chão, a olhar os pássaros, indignada com o seu destino e com a sua forma. "Sou a mais desprezível das criaturas", pensa. "Feia, repugnante, condenada a rastejar pela terra".
Um dia, entretanto, a Natureza pede-lhe que faça um casulo. A lagarta assusta-se, jamais fizera um casulo. Pensa que está a construir o seu túmulo e prepara-se para morrer. (...)
Alguns dias depois, vê-se transformada numa linda borboleta. Pode passear pelos ceús e ser admirada pelos homens. Surpreende-se com o sentido da vida.
Texto de Paulo Coelho, adaptado de Maktub
1 Comments:
Sendo eu bióloga, gosto de ler estas vertentes artísticas e histórias (muitas vezes adaptadas como histórias de crianças) de fenómenos biológicos bastante complexos, como o caso da metamorfose das borboletas, que se tornam coisas bastante simples ao olhar de uma criança. No fundo, dizem, todos nós temos um pouco de crianças!
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